(In)Disponibilidade x Continuidade dos negócios
Em Dezembro de 2015, durante a conferência mundial do
Gartner “Gartner’s 2016 CIO’s Tech Priorities”, foi apresentado quais são as
prioridades para os CIO’s do mundo em 2016, são elas:
1 – BI/Analytics
2 – Cloud
3 – Mobile
4 – Digitalization/Digital Marketing
5 – Infraestrutura/Data Center
6 – ERP
7 – Segurança
8 – Aplicativos específicos da Indústria
9 – CRM
10 – Redes/Voz/ Dados
Nestes dados, é possível observar que as empresas estão cada
vez mais se preocupando com assuntos pertinentes a inovação, como mobilidade e
Cloud, exploração inteligente de dados como BI, fatores que são extrema
importância não apenas do ponto de vista tecnológico, mas também estes fatores
cada vez mais determinaram a velocidade no qual as empresas se desenvolveram e
atingiram mais clientes ao redor do mundo.
Porém um ponto que chama atenção atualmente, é o fato de que
muitas empresas investem em diversas novas tecnologias, como CRM, BI, Mobile,
por exemplo, mas não dão a devida importância com relação à disponibilidade
destes serviços no ambiente, e o pior, muitas empresas não tem a mínima noção
de quanto custa cada minuto de determinadas indisponibilidades dentro de seus
ecossistemas. Intitulado de Global Data
Protection Index, o levantamento realizado pela Vanson Bourne em 2014, consultou 3,3 mil responsáveis por TI em
empresas de médio e grande porte, de setores públicos e privados em 24 países,
no Brasil foram consultadas 125 organizações, e foi constatado um prejuízo
acerca de U$26 bilhões, devido a indisponibilidade de ativos, no mundo
estima-se o montante de US$ 1,7 trilhões.
A Disponibilidade do ambiente muitas vezes é tratada como um
fator superficial, não sendo atribuídos os devidos investimentos necessários
para que o ambiente tenha soluções capazes de suprir a demanda, empresas optam
por utilizar soluções que não possuem a capacidade exigida pelo negócio, e como
consequência, trazem para sua administração de TI problemas relacionados a
backups, replicação, arquivamento, acarretando em prejuízos financeiros e até
problemas legais em casos mais críticos. No Brasil é algo comum nos depararmos
com ambientes nos quais nunca foram traçados períodos de RTO (Return Time Objective), e RPO (Recovery Point Objective), ou seja,
nunca foram estimados tempo máximo de recuperação de determinados serviços (RTO),
e também a quantidade máxima de informações que podem ser perdidas em casos de
desastres (RPO).
Claro que o assunto Disponibilidade é algo relativo dentro
das empresas, variando pelo tipo de negócio, para algumas empresas o valor da
informação é muito maior do que para outras, entretanto, independentemente do
tamanho ou nicho de mercado, a disponibilidade das informações é vital para a
manutenção, crescimento e continuidade dos negócios, e para que isto seja uma
realidade, se faz necessário a atenção dos responsáveis para soluções adequadas,
que caminhem com estratégias inteligentes de administração e armazenamento dos
dados.
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