Malware, vírus, phishing,
spams. Cada vez mais estes termos estão
fazendo parte do dia a dia das equipes de TI e dos usuários em geral. As ameaças
crescem e, ao mesmo tempo, as preocupações também. Quem no momento está tirando
o sono de muitos gestores de tecnologia recebe a alcunha de Ransomware.
A ameaça não mede esforços para prejudicar o ambiente como um todo e está programado para sequestrar os dados, bloquear o computador e só liberá-lo com o pagamento do “resgate”, em bitcoins. Existem diversos tipos de Ransomware e o mais perigoso já identificado até hoje é o MSIL/Samas, que não infecta apenas as máquinas dos usuários, mas pode se proliferar por redes inteiras, sendo, portanto, muito mais devastador.
Aparentemente o principal intuito
do Ransonware é o ganho financeiro. Mas não apenas isso, desta forma, fazendo
uso de moedas digitais, ele consegue uma atuação muito mais eficaz ao mesmo
tempo em que atua de uma maneira mais cautelosa, pois não pode ser rastreado
facilmente. Não existem fronteiras para este tipo de malware. Ele teve como ponto de partida as máquinas Windows e Mac
e tem se disseminado para outras plataformas, como smartphones androids e
recentemente para Smart TVs - essa
variante, denominada FLocker, visa
criptografar todas as informações, impossibilitando o uso desses equipamentos.
Afinal, como tudo isso pode
acontecer mesmo tendo uma proteção de borda e de endpoint no ambiente?
O problema está justamente na
administração dessas soluções. Muitas empresas não olham para a segurança com a
cautela necessária, fazendo assim com que a configuração realizada em seus
softwares se torne defasada. Instalar a proteção e deixá-la em stand-by não é o suficiente. É preciso
ter a consciência da necessidade de administrar as ferramentas que possuímos no
ambiente.
Uma solução que aparentemente é
vista como commodity dentro de uma
corporação – ideia que precisa urgentemente mudar – é o Endpoint Protection, que
tem o grande potencial por proteger o usuário, componente mais vulnerável da
tecnologia. As empresas não estão preocupadas com a educação desses que são o
ponto focal dos hackers.
Os ataques direcionados estão
aumentando com grande frequência, trazendo assim um histórico muito maior do
comportamento desses usuários e como eles podem ser portas de entrada mais
fáceis. Essas ameaças entram no ambiente por meio de diversos caminhos, como:
e-mail, redes sociais, websites infectados e pen drives, entre outros. Por isso, se faz necessário que o usuário
tenha a consciência de analisar possíveis riscos que chegam até eles ou que
eles mesmos podem provocar. Apenas o treinamento constante aliado ao
conhecimento das ações que as empresas estão tomando, como refinamento das
políticas e definições de acessos, podem ajudar o colaborador a ter o
conhecimento necessário para ele manter o ambiente mais protegido.
Conscientização é a melhor forma
de reduzir drasticamente o número de ocorrências de malwares, pois, quando educamos a base o problema não chega até o
topo. Este trabalho aliado aos de revisão de configurações e atualização de
soluções de segurança conduzidas pelas equipes de TI podem evitar uma infecção
generalizada dentro do ambiente de qualquer empresa.
Por Leonardo
Nascimento, Especialista de Produtos da Brasoftware
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